sábado, 5 de dezembro de 2009

Eu na revista 4 Rodas

"Dilei D. Vilela

"Araçatuba/SP


"Fox mexicano ou Fox paulistinha? Eis a questão.


"Quando, no final do ano de 2004, resolvi vender o carro que possuía (um Pálio Fiat), me arrumei, perfumei, botei brinco e passei batom, pois, afinal, iria realizar o sonho de um carro zero, todo preto, como convém a loiras. Queria algo novo, bonito, bem moderno, pois queria 'estar na fita' como se diz.

"Tudo bem que quando cheguei na revendedora autorizada WW fui bem recebida, à princípio não muito entendida, pois eu queria um Gol F, e apesar de insistir muito, a moça que me atendeu disse que ali só existia o Golf. E esse eu não queria, então optei pelo FOX. Meu Deus, estava realizada, era tudo o que eu queria, carro novo, preto ninja (viu, que luxo?), quatro portas, eu ficaria bem alta, pois o banco sobe e desce, só faltavam os fogos, de tanto que eu explodia de felicidade, parecia uma Miss Mundo.

"Recebi o carro em janeiro, fiz algumas aquisições como trava, vidro elétrico, etc., e fui para as avenidas, mostrar o 'meu' carro novo, merecidamente. Me sentindo uma Fox (raposa) esperta pela compra.

"Mas sonho de loira dura pouco, loira, pobre e brasileira ainda por cima, não só dura pouco como acaba em prejuízo. Descobri que comprei um alcoólatra, um carro que morre de saudade dos seus amigos da OPEP, um beberrão, qualquer tipo de líquido ele bebe, pois se fosse sólido ele comeria, com certeza.

"Procurei saber e a resposta foi de que ele precisa ser 'amaciado', mas eu não comprei um bandido, para dar porrada nele e vê-lo ser amaciado. Eu comprei um carro, com uma vocação etílica deplorável. Hoje estou considerando várias possibilidades, com o meu carro alcoólatra: se vou participar da reunião dos acionistas majoritários da OPEP, pois meu consumo é elevado; se vou para os alcoólatras anônimos, ver se acho um ombro amigo, se compro uma carroça puxada a bicicleta, ou se o troco por um Pálio italiano como eu, pois com o alemão só depois de muito amaciar, mas aí eu já estarei velha. Por isso, nas Universidades em que trabalho, vou fazer uma pesquisa para saber qual a atitude a tomar.

"Será que eu comprei um fox paulistinha ou será que é um Fox mexicano disfarçado? Se aparecerem pulgas eu saberei qual dos dois ele é.

"Até lá, vocês conhecem alguém que saiba uma reza bem brava para acabar com o vício etílico do meu carro? Pois o 'manual' de oração que o acompanha não fala nada disso.


"Dilei D. Vilela

"Araçatuba/SP"

Matéria sobre minha palestra no D.A.E.A


A palestra será ministrada pela antropóloga Dilei Doneda Vilela e terá cerca de uma hora e meia de duração. De acordo com a palestrante, será trabalhada a auto-estima das servidoras, atividades de dinâmica em grupo e estímulo ao pensamento positivo.

“O objetivo é integrar o grupo para obter um melhor resultado no trabalho”, comenta Dilei. Ela explica que utilizará materiais como: bexigas, caneta, papel e muitas brincadeiras para compor os trabalhos. Dilei quer despertar o espírito de companheirismo e família entre as servidoras, aproveitando a proximidade com o Natal.

site do DAEA

Eu na folha de região

O TELEMARKETING FILANTRÓPICO/PILANTRÓPICO…OS CONSELHOS DE ASSISTÊNCIA SOCIAL DEVEM FICAR VIGILANTES

image A presidente do COMAS (Conselho Municipal de Assistência Social) de Araçatuba, Dilei Vilela, ameaça denunciar ao Ministério Público pelo menos 60 entidades assistencia araçatubenses que fazem telemarketing e não vêm apresentando a contabilidade referente ao serviço. Notificações emitidas pelo conselho serão entregues para as entidades. Aquelas que em dentro de 72 horas não prestarem contas vão ser denunciadas.

"Muitas entidades não querem se cadastrar e se adequar à lei. Não querem ter responsabilidade e muito menos serem fiscalizadas".

Dilei acredita que metade das 126 entidades beneméritas, cadastradas nas secretarias de Educação, Saúde, Esporte e Ação Social, utiliza o telemarketing como uma das formas de arrecadação de doações. A atitude da presidente está amparada pela lei municipal nº 6.800 (sancionada em novembro de 2006 e que passou a vigorar em fevereiro deste ano), de autoria do vereador Arlindo Araújo (PPS), que foi criada para disciplinar os serviços de telemarketing pelas entidades assistenciais do município e tentar evitar dessa forma o desvio de dinheiro. A obrigatoriedade da prestação de contas é prevista pela Lei Municipal nº 6.800, aprovada em outubro do ano passado pela Câmara de Vereadores de Araçatuba. Na época, o autor do projeto, o vereador Arlindo Araújo (PPS), afirmou que a lei seria uma forma de evitar os mal-intencionados e manter somente as entidades sérias.

De acordo com a presidente, existem inúmeras entidades no município que podem ser classificadas como "bandidas", pois não empregam o dinheiro arrecadado com doações em benemerência. "Já tive conhecimento de algumas preferem encerrar suas atividades, pois não têm como fazer a prestação de contas, tamanhas são as irregularidades", disse. Os balancetes entregues são analisados por uma comissão técnica formada por contabilistas, economistas e administradores de empresas.

Com a lei, tais entidades ficaram obrigadas a prestar contas, mensalmente, perante o COMAS, de todo o montante arrecadado com o telemarketing e também sobre a situação trabalhista de funcionários envolvidos no serviço. Desde então, somente duas delas apresentaram os balancetes. "A Apae (Associação de Pais e Amigos do Excepcional) e a Ritinha Prates foram as únicas que vêm cumprindo a lei. Quem não se adequar, vai ser denunciado ao Ministério Público. Nossa paciência chegou ao fim", contou Dilei.

Além da falta de prestação de contas do telemarketing pelas entidades, de instituições que já fecharam e ainda continuam vendendo objetos, outro problema enfrentado pelo Comas neste ano foi a 'invasão' de entidades de outras cidades. "Dezenas de pessoas descem dos ônibus vindos principalmente de São Paulo. Eles possuem caixas de papelão e sacolas com a logomarca da entidade e saem nas casas pedindo roupas, sapatos, comida e depois vendem o material arrecadado", denuncia a presidente.

A fiscalização contra as entidades ilegais e pela legalização é uma das metas de trabalho do Comas para o próximo ano. "Vamos continuar e intensificar ainda mais a fiscalização. Além disso, queremos trazer mais projetos sociais - federais e estaduais - para o município. Não podemos deixar que pessoas desonestas façam com que a população fique desacreditada e, com isso, as entidades sérias sofram as conseqüências", conclui Dilei.

Fonte: Folha da Região - Araçatuba
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Eu

Eu na revista Galileu

Um dos estudos feitos por Veiga Neto, com 50 estudantes universitários e consumidores, demonstrou que, surpreendentemente, as pessoas do meio acadêmico apresentam uma atitude mais conservadora, tendendo a se afastar da tecnologia. A antropóloga Dilei Doneda Vilela é um exemplo extremo. Diretora do Museu Histórico e Pedagógico Marechal Rondon, de Araçatuba (SP), ela se orgulha de já ter vivido por dois anos no meio dos índios de Tocantins. E também de não ter computador em casa. "Prefiro mil vezes conversar cara a cara com as pessoas, como fazem os índios", afirma a pesquisadora, que não tem e-mail e nem pretende ter. Para Dilei, a única utilidade da internet é a pesquisa científica e, mesmo assim, para outras pessoas. "Não troco uma biblioteca de verdade por site nenhum", diz.

Dilei Doneda Vilela - fotos